Quem passa a ponte para a margem do Tabuão que faz as vezes de dormitório do festival tem o pior (ou o melhor, vai depender, mais do que da perspectiva, do estômago de cada um) cartão de visita possível: um porco no espeto. Sim senhor, um porquinho inteiro a rodopiar com o calor, que vai sendo lascado para sandes a 3 euros. Não é bonito, fere a consciência ética de muita gente – afinal o cardápio do festival até sentiu necessidade de investir num menu vegetariano – mas faz sucesso. Sobretudo se for empurrado com um fino gelado.